"As provisões, as imparidades e as contas dos bancos são fiscalizadas pelos auditores externos de cada banco, pelas equipas de supervisão do Banco de Portugal e pelo próprio Banco de Portugal. Não penso que seja muito fácil que haja grandes desvios entre o que existe e o que deveria haver", afirmou Santos Ferreira à margem de um evento de Lisboa..O banqueiro reforçou que "pode haver opiniões diferentes", mas disse não acreditar "que com tanta supervisão possa haver desvios significativos"..Ainda assim, Santos Ferreira frisou que não vale a pena estar a antecipar os resultados da avaliação das equipas da troika à banca portuguesa porque "as coisas estão a correr".."Eu sei que estas são matérias excitantes, que podem dar notícias, mas eu deixaria acabar este trabalho que, aliás, vai demorar uns meses", declarou à Lusa..A 'troika' vai inspeccionar os activos dos oito maiores bancos portugueses para avaliar os riscos associados aos empréstimos, uma missão que deve estar concluída a 15 de Novembro..O presidente do BCP é um dos elementos do júri do Movimento Milénio, uma iniciativa conjunta com o jornal Expresso que visa procurar respostas para o futuro em quatro grandes áreas: Democracia, Negócios, Cidades e Consumo.